Finalmente voltei ao Faroleiro

Quando eu era pequenina, e até aos meus 16, 17 anos, tínhamos uma tradição anual familiar. Quando chegava o verão e o meu tio Tony aterrava em terras lusas,vindo do seu retiro de inverno em Trinidad e Tobago, para comemorar íamos ao Faroleiro no Guincho comer sapateiras e arroz de marisco , ou no caso do meu primo Rodrigo, um bife com ovo a cavalo. Nos nossos álbuns de família existem fotos à porta do Faroleiro em diversas alturas da minha vida, e sempre que passo lá à porta bate-me a nostalgia e normalmente comento com o Nuno: É pá! Temos de vir comer ao Faroleiro!
Foi ontem! Juntámos o facto de andarmos "a dever" um jantar aos primos Estela e Luís desde o nosso aniversário de casamento em Março (sim, no nosso aniversário de casamento fomos jantar os 4 e pagaram eles, acham normal?)ao facto de eu andar a correr para o Guincho muitas vezes ultimamente e decidimos ir lá jantar ontem.
Ó pá! Fosse eu rica e habituava-me facilmente ao porteiro a abrir-nos a porta do carro, ao empregado que nos arranja o prato e nos tira a pele e as espinhas do peixe antes de nos servir, à comida fabulosa e às sobremesas deliciosas, vá, no mínimo 1 vez por semana. Depois do jantar, e como a noite estava fabulosa, ainda deu para dar uma voltinha a pé em Cascais (pequenina porque tínhamos todos de nos levantar antes das 7 da matina)!
E o próximo jantar já está combinado, lá para Agosto vamos experimentar os Prazeres da Carne (digam lá que isto não era um óptimo nome para uma Sex-Shop) na Guia!