quarta-feira, 11 de março de 2009

Na minha mesa-de-cabeceira até ontem

E por isso acabo de comer as castanhas e volto à minha janela, donde não se vê o mar nem paisagem que nos anime por aí além, donde, a bem dizer, só se vêem prédios e mais prédios, e uma ligeira réstia de verde com um jacarandá no meio, mesmo em frente do café do Sr. Josué , e aqueles tumores cravados nas paredes pelos aparelhos de ar condicionado, e aqueles monstruosos girassóis das antenas parabólicas redondas.

E eu fico a pensar como é que é possível viver-se a vida inteira nesses prédios enormes que eu vejo ao longe, prédios ao lado de prédios, prédios em frente a prédios, e mais nada.

2 comentários:

Os Nossos Dias... disse...

Só eu é q não tenho tempo para ler dessa maneira...
Bjocas grandes

Inês de Castro disse...

Opa....eu queria tanto ter tempo pa ler,....mas...não..nadicas!

beijocas